*Claudionor de Andrade
INTRODUÇÃO
Se o orgulho é o
primeiro dos pecados, a inveja talvez seja o segundo. Logo atrás de si, vem o
medo que, não controlado, acaba por gerar o ódio e outros pecados ainda mais
deletérios. Antes o invejoso. Agora, o assassino dissimulado e frio. Mais além,
o réu confesso. Na terra, clama o sangue do irmão.
Eis a biografia de
Caim.
Apesar das honras
que lhe conferiam a primogenitura, deixou-se ele dominar por uma inveja tola e
injustificável. Seus privilégios eram nada desprezíveis. Primeiro filho de
Adão, cabia-lhe, entre outras coisas, a herança messiânica Se ele tivesse
permanecido fiel, estaria hoje entre os ancestrais de Cristo. Mas, agindo como
agiu, foi arrolado como o primeiro descendente espiritual de Satanás.
Caim inaugurou a
galeria dos grandes criminosos da História, tendo bem ao seu lado Nero,
Herodes, Napoleão, Stalin, Hitler, entre outros facínoras. Seus imitadores
acham-se também entre os que, em nossas igrejas, matam espiritual e moralmente
o seu irmão.
I. MULHER, AUXILIADORA
DE DEUS
No processo
dialético da tentação, Satanás intentou enredar Eva na luta contra o Reino de
Deus. O Senhor, porém, interveio de pronto, colocando inimizade entre a mulher
e a serpente (Gn 3.15). Foi nessa inimizade que germinou a amizade entre Deus e
a raça humana Jesus Cristo.
1. Inimiga da
serpente. O que teria acontecido se o Diabo tivesse aliançado Eva em sua
luta contra Deus? A mulher, usada pelo Maligno, não teria permitido a
propagação da espécie humana. E, dessa forma, Satanás e seus anjos não
demorariam a apossar-se da Terra que Deus criara para manifestar o seu Reino.
O Senhor, todavia,
intervém e desfaz, ali mesmo no Éden, o motim que visava transformar-lhe o
Reino no império de Satanás. A partir daquele momento, o inimigo perde uma
aliada, ao passo que Deus ganha uma grande auxiliadora.
2. Auxiliadora de
Deus. Em consequência da Queda, a mulher deprava-se não total, mas
essencialmente, Apesar dos efeitos daninhos do pecado, a graça divina estaria
sobre ela, fortalecendo-a na execução da vontade divina. Eva ergue-se para
glorificar o Criador através da maternidade (1 Tm 2.15).
3. Teóloga da
maternidade. Depois da queda, não encontramos nenhuma declaração do homem. Adão
simplesmente se cala. Até mesmo quando Caim matou Abel, cala-se e nada diz. Ele
certamente muito lamentou a perda de ambos os filhos: o caçula, à sepultura, o
primogênito, ao crime. Mesmo assim, silencia-se dolorosamente, Conquanto
excelente teólogo e governador do mundo, nenhum comunicado emite; emudecido,
prefere chorar a irreparável perda.
De Eva, porém,
temos duas declarações teológicas. Ao dar à luz o primogênito, declara ‘Adquiri
um varão com o auxílio do Senhor” (Gn 41). Em sua primeira declaração, há pelo
menos três proposições: 1) Deus é o autor da vida,- 2) o filho, que agora
embala, não é seu,- pertence ao Senhor; e, 3) ela coloca-se no lugar de serva e
auxiliadora do Criador no povoamento da Terra.
A segunda
declaração da mulher, também, é carregada de significados teológicos. Após a
morte do caçula e a perda do primogênito ao Maligno, assim acolhe o pequenino
Sete: “Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou” (Gn
4.25). Ela demonstra, uma vez mais, sua grande acuidade teológica: 1) a
intervenção divina nos negócios humanos; 2) a punição dos culpados; e, 3) a
continuidade do Plano de Salvação através de sua semente.
Em suas
declarações, não é difícil vislumbrar um pequeno Magnífícat Não
obstante o luto que lhe ia na alma, encontra motivos para glorificar a Deus por
sua bondade e amor. Temos, em Eva, uma figura de Maria, mãe de Jesus.
II. CAIM É GERADO
ESPIRITUALMENTE POR SATANÁS
Não foi apenas Eva
que supôs fosse Caim a semente anunciada pelo Senhor. Satanás deve ter chegado
à mesma conclusão. Por isso, se não pôde ter a mulher como aliada, por que não
lhe cooptar o filho? E, assim, começa o inimigo a frondar sua árvore de famosos
descendentes espirituais: Caim, o primeiro. Ao longo dos séculos, brotariam o
Faraó do Êxodo, Nero, Atila, Napoleão, Stalin, Hitler e muitos de nossos
contemporâneos.
1.
A cooptação de Caim. E bem possível que o maligno haja iniciado a
cooptação de Caim, quando este ainda era bebê Bom psicólogo, observou-lhe as
reações. Fez-se presente em sua infância, mio se ausentou de sua adolescência
e, em sua juventude, soube como trabalhar-lhe a inveja, o ódio e o ímpeto
homicida E, dai para o ato criminoso, não precisou de muito esforço. Segundo
Tiago, o pecado nasce paul atina e imperceptível mente (Tg 1.13-15).
O Diabo cristalizou os sentimentos de Caim num ódio mortal contra Abel.
Infelizmente, o mesmo vem ocorrendo em alguns lares cristãos. Ainda infantes,
irmãos levantam se uns contra os outros. Quanto aos pais, nada fazem. Alguns
até incentivam a rivalidade entre os filhos, para que estes sejam agressivos e
predadores. E o resultado não poderia ser mais trágico. Há pais que, ao invés
de uma Bíblia, dão ao filho uma arma Enquanto redijo estas linhas, a sociedade
americana chora a morte de oito cristãos negros da Igreja Metodista Episcopal
Emanuel, na Carolina do Sul. O j ovem Dylann Roof matou-os com a pistola que
lhe dera o pai. Em sua alma, o ódio racial e diabólico.
E provável que Satanás haja tentado cooptar também Abel. Este, todavia, observando
os conselhos paternos, não lhe dera guarida O tentador, não se dando por
vencido, propõe-se a destrui-lo pelas mãos de Caim Dessa maneira, imaginava o
Maligno, poderia comprometer de vez a germinação da semente da mulher. Abel
seria destruído, morrendo; Caim, matando.
2.
Um perfeito aliado de Satanás. Se não pode ter Eva como aliada, por
que não o seu primogênito? Havendo, pois, o Diabo trabalhado a religiosidade de
Caim, j á o tinha como aliado. Agora, poderia contrapor-se ao estabelecimento
do Reino de Deus, que viria através da semente da mulher.
Caim, portanto, aliou-se a Satanás. Fez-se tão diabo quanto o próprio Diabo.
Assim ocorre com os que, desprezando a Deus, pecam e fecham-se ao
arrependimento. Aos tais, a perdição eterna Caim, além da depravação essencial,
totalmente depravou-se ao ignorar o apelo divino.
III. O PRIMEIRO
HOMICÍDIO
Por que Caim matou Abel? João é direto e desconcertante: “Porque as suas obras
eram más, e as de seu irmão, justas” (1 Jo 3.12). Sendo Caim do Maligno, como
haveria de aturar o irmão, cuj as obras evidenciavam uma fé viva e santa? Logo,
ele não se fez do Maligno por haver matado Abel. Ele o assassinou porquanto já
era do Maligno. Afinal, o Diabo jamais se comprouve na verdade; matar, mentir e
roubar faz parte de sua natureza corrompida e totalmente depravada, Mas Caim,
advertido por Deus, poderia ter evitado aquele desatino.
1.
Advertência divina. Deus amava tanto Caim quanto Abel. Não queria um
assassino, nem desejava um assassinado, pois tinha um plano específico para
cada um deles. Por isso, adverte Caim “Por que andas irado, e por que descaiu o
teu semblante?" Se proceder es bem, não é certo que serás aceito? Se,
todavia, proceder es mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será
contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (Gn 4).
A que assemelharei o pecado? Em nada difere da víbora que, astuta e paciente,
espera o incauto abrir a porta, a fim de morder-lhe o calcanhar. Por isso
mesmo, fiquemos longe de seu bote quase sempre certeiro. Caim, porém, brincou
com o pecado; menosprezou a advertência divina. Em sua alma, j á havia matado o
irmão. Na intenção, já era um assassino duplamente qualificado. Não obstante,
tanto o seu coração, quanto a sua intenção ainda poderiam ser mudados. Ele,
porém, recusou-se a ouvir a voz de seu Criador.
2.
O crime. Até aquele momento, a morte de um ser humano só era conhecida
teoricamente. Adão e Eva sabiam que, por haverem desobedecido ao Senhor, teriam
de enfrentá-la eventualmente. Eles achavam que viriam a morrer naturalmente,
como naturalmente morriam os animais. Afinal, carcaças sempre eram achadas nos
campos e nos arredores de sua habitação.
Como sua dieta era vegetal, os primeiros humanos não tinham necessidade de
abater aves e animais. Matar ainda não era técnica nem arte. Aliás, suponho que
os próprios animais, dóceis como eram, não se predavam uns aos outros.
Entretanto, o homem estava prestes a tornar-se o lobo do homem. Achava na
iminência de transformar sua enxada e relha numa espada.
Nessa época, o único que sabia matar era Abel. Sendo ele pastor de ovelhas, das
primícias destas apresentava regularmente uma oferenda ao Senhor. Não sei
quantos cordeiros santificara em sua adoração. Mas, certamente, aprendera a
imolá-los no aliar que, rusticamente, construíra Caim, que o observava
atentamente, não demorou a premeditar o assassinato do irmão: Por que não matar
Abel como Abel matava suas ovelhas? Por que não sacrificar o sacrificador?
O autor sagrado assim descreve o primeiro homicídio da história “Disse Caim a
Abel, seu irmão: Vimos ao campo. Estando eles no campo, sucedeu que se levantou
Caim contra Abel, seu irmão, e o matou” (Gn 4- 8). O que Caim queria mostrar a
Abel no campo? A lavoura ou a nova lavragem? Mas, ali mesmo, adiantando-se,
mata o irmão. Que instrumentos usou? Os instrumentos do pastoreio ou os
petrechos da agricultura7
3. A desculpa do assassino. Caim racionaliza o seu pecado. Após ter assassinado
Abel, retoma as lides do campo como se nada tivesse acontecido. Não sei que
desculpa dera aos pais acerca do sumiço do irmão. Talvez dissesse que este
achava-se errante à procura da centésima ovelha. Não age assim o bom pastor?
Deus, porém, não se deixa embair por nossos álibis e pretextos. Onisciente e
onipresente, Ele nos conhece as ações; vê-nos os pecados; não nos ignora as
intenções homicidas.
Vem o Senhor, então, e pergunta-lhe: “Onde está Abel, teu irmão?” (Gn 4 9). E
bem provável que Caim, ao ser arguido de forma tão direta pelo Autor e
Conservador da vida, haja sido tomado pela surpresa. Afinal, o seu crime fora
executado com requinte, astúcia e muita discrição. Ninguém vira nada. Nem o
pai, nem a mãe Talvez ele não soubesse ainda que Deus é tanto onisciente quanto
onipresente. Mas, agora, sabe que nada poderá escondê-lo do Juiz de toda a Terra.
Mesmo arguido judicialmente pelo Senhor, desculpa-se Caim “Não sei; acaso, sou
eu tutor de meu irmão?” (Gn 4 9). Em sua resposta, descortinamos uma filosofia
violenta e contrária à lei do amor, Em primeiro lugar, Caim encobre o seu
pecado com outro pecado. Embora soubesse onde estava seu irmão, mente. O corpo
de Abel jazia nalgum lugar, talvez até insepulto. Em seguida, alega não ter
qualquer responsabilidade sobre o irmão mais novo. Diz não ser tutor de Abel.
Irmão mais velho, tinha ele, sim, responsabilidade quanto ao caçula da família
Caim era tutor de seu irmão. Portanto, deveria ter agido como referência moral
e ética de Abel.
IV. A PUNIÇÃO DE
CAIM
Não sabemos quantas pessoas habitavam a Terra a essas alturas. O relacionamento
humano, porém, já exibia certa complexidade. Por isso mesmo, a punição de Caim
dar-se-ia em vários níveis: divino, pessoal, doméstico e social. Ele não seria
castigado com a morte, mas seria disciplinado por uma vida errante, longe dos
pais e distante de Deus.
1.
Castigo divino. Se enfrentar um juiz humano já é constrangedor e
vexatório, como nos haveremos diante do Juiz de toda a Terra? A situação de
Caim é nada confortável. Diante do Criador, o homicida é desnudado. Arguido
pelo Autor e Conservador da Vida, desnuda-se ele sem desculpas e sem álibis.
No início do julgamento, pergunta-lhe o Senhor: “Onde está Abel, teu irmão?”
Buscando fugir à inquirição divina, responde o homicida, tentando fugir à
responsabilidade doméstica e social: “Não sei; acaso, sou eu tutor de meu
irmão?” (Gn 4.9). Em sua resposta, sobressaem a mentira e a ignorância.
Na verdade, ele bem sabia onde estava Abel. Quanto à sua tola
indagação, não precisava de resposta alguma. Na qualidade de irmão mais velho,
ele era, sim, como já dissemos, tutor do mais novo. Assim como Judá, mais
tarde, haveria de responsabilizar-se por Benjamin, deveria o perverso e
desalmado primogênito ter-se dado fraternalmente pelo caçula (Gn 44-32-34).
Em seguida, endereça-lhe o Senhor a segunda pergunta: “Que fizeste?” Caim sabia
o que havia feito quando ele e Abel encontravam-se sozinhos no campo.
Julgando-se longe dos olhos dos pais, matara-o. Todavia, Deus, que a todos vê e
escrutina, presenciara-lhe o homicídio, qualificando-o como gravemente doloso:
‘A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim” (Gn 4.10). O sangue de Abel
fizera-se eloquente e irretorquível; clamava a Deus, não por vingança, mas por
justiça Sem outro tribunal a que recorrer, Caim ouve o ver edito do Juiz de
toda a terra; “Es agora, pois, maldito por
sobre a terra, cuja boca se abriu
para receber de tuas mãos o sangue de teu irmão. Quando lavrar es o solo, não
te dará ele a sua força, serás fugitivo e errante pela terra” (Gn 4.11.12).
Ao invés de arrepender-se e pedir misericórdia, Caim julga o castigo divino
desproporcional: “E tamanho o meu castigo, que j á não posso suportá-lo. Eis
que hoje me lanças da face da terra, e da tua presença hei de esconder-me;
serei fugitivo e errante pela terra; quem comigo se encontrar me matará” (Gn
4.13,14).
Caim não pede misericórdia; põe-se, contudo, a reclamar da sentença. Teme mais
as consequências temporais do que as penalidades eternas. Como alei da
proporcionalidade ainda não estava em vigor, não seria punido com a morte:
‘Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete vezes. E pôs o Senhor um
sinal em Caim para que o não ferisse de morte quem quer que o encontrasse” (Gn
4.15).
Ouvida a sentença, o criminoso retira-se da presença do Senhor e detém-se ao
oriente do Éden, onde fundará a primeira cidade humana. Tão perto do paraíso e
tão arredado da presença do Senhor.
2.
Castigo pessoal. Para resguardar Caim de uma vingança futura, dá-lhe o
Senhor um salvo conduto: ‘Assim, qualquer que matar a Caim será vingado sete
vezes” (Gn 4.15).
A partir daquele instante, o próprio
Deus encarregar-se-ia de sua custódia. Se alguém o matar, sete vezes será
castigado. E, para que não pairasse qualquer dúvida quanto ao seu
salvo-conduto, o Senhor nele apõe um sinal. O que indicava o ideograma divino?
Entre outras coisas, que a vida é sagrada da concepção à morte natural.
Caim não seria punido com a morte, mas com a vida. Ninguém o mataria, mas todos
haveriam de censurá-lo por haver, covardemente, matado Abel. O seu castigo,
além de pessoal, seria também doméstico e social.
3.
Castigo doméstico e social. Caim, agora, j á não tinha condições de
encarar os pais. Por isso, abandona, de vez, a casa paterna e constrói a sua
cidade. Doravante, terá de amargar um exílio que o deixaria para sempre longe
de Adão e distante de Eva Caim foge sem que o persigam, esconde-se sem que o
procurem,- envergonha-se e cobre-se de opróbrios. O sinal que traz no semblante
denuncia-o à vista dos filhos, netos e bisnetos. Ele simplesmente não pode
esconder o seu crime.
Seu exemplo replicar-se-ia em sua descendência Apesar do progresso tecnológico
alcançado por seus filhos na primeira civilização, fazem-se eles inimigos de
Deus. O que dizer de Lameque? Por motivos banais, matou dois homens. Quanto às
descendentes de Caim, foram usadas pelo Maligno para desencaminhar os filhos de
Deus (Gn 6.1,2).
CONCLUSÃO
Por que Caim matou Abel? Se procurarmos a resposta na psicologia, ou na
sociologia, corremos o risco de inocentar o assassino e condenar o assassinado.
Mas, se nos voltarmos à Palavra de Deus, encontraremos uma resposta simples,
direta e que não deixará margem alguma à dúvida Responde-nos o discípulo do
amor: “Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos
uns aos outros; não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão;
e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão,
justas” (1 Jo 3.12).
Quem mata é do Maligno.
Não me refiro apenas ao homicídio físico. Refiro-me, também, ao homicídio
emocional, moral e espiritual. Quantas pessoas, neste momento, não se acham
assediadas emocional e moralmente? Há líderes e chefes que em nada diferem de
um verdugo; oprimem e matam seus comandados. Quanto ao homicídio espiritual, o
que s e há para falar?
Não são poucas as ovelhas que, em nossos redis, são vítimas de mercenários e
lobos vorazes. Dos maus obreiros, nem os pastores logram escapar.
Eis,
portanto, o momento oportuno demostrarmos ao mundo a qualidade de nossa vida
espiritual. Discípulos de Cristo, obrigamo-nos a ir além do mero amor, pois o
verdadeiro amor não se limita a gostar: amando como Jesus amou, não teme o
Calvário. E uma doação contínua que fazemos a Deus e ao próximo.
Quem
ama é de Deus, porque Deus é amor.
* Claudionor Correa de Andrade é um pastor assembleiano e um dos principais teólogos pentecostais brasileiros, membro da Academia Evangélica de Letras (2001) e com a participação na fundação da Academia de Letras Emílio Conde (2002). Além disso, o Pr. Claudionor de Andrade foi um dos editores da Bíblia de Estudo Pentecostal, e o primeiro Diretor de Publicações da Editorial Patmos, braço da CPAD para o mercado hispano.
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