Professores e professoras observem alguns
pontos importantes e valiosos para o bom crescimento e desenvolvimento de seu
aluno e de sua sala:
1– Procure manter os dados pessoais de seus aluno(a)s sempre atualizados
(endereço, telefone, e-mail, redes sociais, etc)
2– Antes de iniciar a aula procure se aproximar de cada aluno de sua
classe:
- Cumprimente-os, abrace-os.
- Procure saber como foi a semana de
cada um deles, e escute-os.
- Preste bastante atenção se há alguém
que precise de algum tipo de atenção ou oração especial.
- Observe se existe algum visitante e/
ou aluno novato e faça-lhes uma apresentação muito especial para que ele
sinta-se desejoso de voltar a sua sala.
3– Aconselhamos que antes da aula procure ver com seu secretário o nome
dos aniversariantes para que após a aula você possa parabeniza-los, dando-lhes
um abraço, oferecendo um versículo ou quem sabe uma simples lembrancinha.
4– Ao final da aula procure ver com o secretário de sua sala o nome das
pessoas ausentes e durante a semana separe um momento onde você possa entrar em
contato com ele(a), por meio de uma visita, um telefone ou rede sociais.
5– É importante que você como professor entenda a importância de cada
atitude como a que recomendamos logo acima, a fim de que você possa desenvolver
um vínculo afetivo com cada aluno, ele compreenderá o quanto você o ama e se
importa com ele.
- Ao preparar a aula, você precisa lembrar que seu alvo é ensinar a
palavra de Deus a fim de transformar a vida dos alunos. Para isso, tenha sempre
em mente o que eles precisam saber, sentir e agir.
- Este é um momento de grande importância, quando você deverá atrair a
atenção e o interesse da classe para o que será ensinado.
6 - Não esqueça que ministrar uma aula não significa apenas transmitir
um amontoado de informações teológicas ou conhecimentos puramente pessoais sem
a interação com a classe. É importante que os alunos sejam incentivados a
participar no processo de aprendizagem.
- Apresentem o título da lição: O
que são os Evangelhos.
– Agora, trabalhe o conteúdo da lição.
– Para isso é importante que você apresente estratégias que estimule a
participação dos alunos, valorize o conteúdo, reforce as aplicações e facilite
a aprendizagem. Portanto, para não perder de vista o alvo da lição, use a
criatividade, apresente domínio da matéria e observe se os alunos estão
entendendo o assunto.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Os
quatro Evangelhos”.
Dinâmica: Os quatro Evangelhos
Objetivo: Destacar como os Evangelhos são excepcionais e sem igual. Mostrar como
os Evangelhos se completam.
Material Didático: Cópias dos textos sobre cada Evangelho.
Atividade Didática: Antes da Aula:
Imprima o material disponível logo
abaixo, onde trata sobre as características importantes de cada um dos
Evangelhos. Reproduza várias cópias de acordo com a quantidade de alunos de sua
sala.
Durante a Aula:
Inicie dizendo que a termo Evangelho
significa “boas novas” referentes a Jesus, o Filho de Deus. Seus autores são,
respectivamente, Mateus; Marcos; Lucas e João. Alguém pode perguntar, porque
quatro Evangelhos? Não teria bastado uma só narrativa direta e contínua? Não
teria sido bem mais simples e clara? A resposta é simples e direta. Uma só
pessoa, ou mesmo duas não nos teriam trazido um retrato da vida e obra de
Cristo, que nos proporcionasse o completo entendimento de quem era Jesus, como
os quatro evangelistas. Cada Evangelho tem suas particularidades e nos
apresentam quatro funções de Jesus, reveladas distintamente em cada um deles. O
certo é que, os quatro Evangelhos apresentam a pessoa e a obra de nosso
Salvador; cada um, porém, de um ponto de vista distinto, escrito para povos
distintos, conforme veremos logo a seguir.
Divida a turma em quatro grupos. Cada
grupo terá a responsabilidade de falar sobre as características importantes de
cada um dos Evangelhos: O grupo A fica com Mateus, o grupo B com Marcos, o
grupo C com Lucas e o grupo D com João. Entregue a cada grupo cópias dos
materiais disponíveis logo abaixo, de forma que, todos os alunos tenham uma
cópia do material correspondente ao seu grupo. Cada grupo terá cinco minutos
para ler o assunto e cinco minutos para falar sobre um dos evangelhos no qual
foi designado.
EVANGELHO DE MATEUS
Escrito para o povo judeu, pode ser considerado o Evangelho da
transição, ou seja, é uma ponte que liga o Antigo ao Novo Testamento. Há mais
de cem citações diretas do Antigo Testamento no texto de Mateus. Seu propósito
é demonstrar que Jesus é o Messias prometido, o verdadeiro Rei de Israel, e que
o cristianismo é o fiel cumprimento da Antiga Aliança. Mateus de propósito cita
várias vezes: “para que se cumprisse”. Deixando bem claro que estava escrevendo
para um povo que conhecia as profecias a respeito do Messias, os judeus.
Mateus pinta o retrato de Jesus sob a figura de um Leão: O leão
representa o Rei (Mateus 1:1 – “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de
Davi, filho de Abraão.”). Ele estabelece o seu reino, traça-lhe as leis,
fixa-lhe as responsabilidades e privilégios dos cidadãos (Sermão do Monte e
parábolas).
EVANGELHO DE MARCOS
Escrito para, os gentios, os romanos,
dominadores da Palestina na época de Jesus, o Evangelho de Marcos enfoca o
ministério de Cristo sob a ótica da ação, por isso Marcos é chamado de
“Evangelho de Ação”, mostrando Jesus como servo do Senhor, labutando
incansavelmente na esfera da redenção do homem. Não cita as profecias. Pelo
menos não tem a preocupação de as citar. Jesus é, como bom romano, um homem de
energia. Jesus está constantemente em movimento: curando, expulsando demônios,
confrontando adversários e instruindo os discípulos, com a finalidade de
demonstrar sua divindade. Nele cumpriram-se as profecias do Antigo Testamento,
ao vir a terra como Messias. Entretanto Ele não veio como um rei conquistador,
mas como um servo.
Marcos pinta o
retrato de Jesus sob a figura de um boi: O boi representa o Servo. No
princípio, atrás de seu arado; depois, oferecido em sacrifício, no altar. Ele
veio para servir, para trabalhar. Servo não tem genealogia; ao contrário dos
outros sinóticos, o evangelho de Marcos não dá a tábua genealógica. É o
evangelho do ministério, da atividade, das obras.
EVANGELHO DE LUCAS
Em sua narrativa, datada dos anos 60
AD, apresenta Jesus como o Homem de Nazaré, homem perfeito que foi obediente a
Deus onde o primeiro homem, Adão, não o foi. Por isso a sua descrição
genealógica de Cristo é estendida até Adão. É o Evangelho mais longo e
inclui boa quantidade de informações não encontradas em outros textos. Seus escritos
estão endereçados especialmente aos gregos, e particularmente a um importante
homem grego chamado Teófilo, a quem discipulava, mostrando-o a plena verdade
sobre o que já tinham sido oralmente inteirado (1.3-4).
Lucas pinta o retrato de Jesus como o Filho
do homem. O homem representa o membro da raça. Jesus é o Filho do homem. É o
descendente de Adão. Vive como homem no meio dos homens. É o “amigo dos
publicanos e pecadores”. É o protetor dos arrependidos.
EVANGELHO DE JOÃO
Endereçado aos cristãos de todos os
tempos, sua ênfase é dada ao retrato espiritual de Cristo, seu esforço é
dirigido a apresentar Jesus não somente como o filho de Deus, mas a mensagem de
que Cristo é Deus. Quão diferente é este Evangelho dos demais! Suas diferenças
se manifestam em todos os planos: um quadro literário diferente, episódios
inéditos, longos discursos de revelações, um Cristo mais celeste do que
terrestre. João afirma diversas vezes, que Jesus é Deus, iniciando no primeiro
capítulo e continuando em todo o livro repetindo a frase “Eu Sou”. A diferença
mais evidente é sem dúvida aquela que se refere ao quadro geral do ministério
de Jesus.
João pinta o retrato de Jesus sob a
figura de uma águia. A águia representa Deus. Ele e o Pai são um. O verbo era
Deus. Tudo por Ele foi feito. O “unigênito de Pai”, porém, só é compreendido
pelos crentes. Falando com “o Caminho, a Verdade e a Vida”, Judas, incrédulo
que se entregou ao diabo, já não está mais presente. Quando ressurge, passa
vários dias só com os crentes.
Encerre mostrando que Cristo é apresentado a todos os tipos de pessoas
que formam o mundo. Cada povo aprecia aspectos diferentes de Sua Pessoa, e os
escritores sagrados tiveram essa preocupação, para que as Boas Novas trazidas
ao mundo alcançasse a toda a humanidade, sem distinção.